
Aqui onde o vento sopra com grandeza,
E tudo que se vê é pouco.
Onde o sol brilha e transmite seu calor como nunca,
Onde não há direção, e o caminho quem faz sou eu.
Sem nem mesmo o chão, e o limite é o infinito.
Só existe quem eu quero que exista.
Ninguém pode me apontar,
Posso ser a bruxa; posso ser a princesa perdida do conto de fadas não lido.
Posso ser a origem, a dona de tudo,
E ver tudo em várias pequenas formas.
Meus amigos são os pássaros e meu inimigos as borboletas.
Perfeita harmonia, sem amores, sem dores.
Perfeita harmonia sem qualidades e sem defeitos.
Perfeita harmonia na estranheza do meu eu sem você.
Afinal, onde está você?