terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

É trem

Aqueles amores expressos e
Proferidos
Por mãos dadas que recreiam
Entre os vãos das palavras.
Aqueles amores expressos
Por redenção a condutas proibidas,
Das contas divididas no bar,
As danças repentinas nas esquinas,
Os rostos contíguos até olhos de ciclope
E sorrisos saciados entre um beijo
E outro.
Amores expressos, exarados
Que passam retilíneos às estações...
É hora do trem de 23:50,
E lá se vai mais um dos meus
Amores expressos.

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